portal-arede-No-podio-a-Olimpiada-02A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), criada em 2007, é destinada a qualquer estudante dos níveis de ensino fundamental, médio e técnico. Pública e gratuita, a competição é aberta a escolas de todo o país. Em 2014, bateu o recorde de participações. Com 1800 equipes inscritas, em média 3,5 alunos por grupo, totalizou 6 mil participantes nas provas práticas e 70 mil nas teóricas. Em 2013, o evento registrou 800 equipes nas práticas e 50 mil nas teóricas. O conselho organizador da OBR está otimista: “Nunca se viu tantos inscritos e tanta mobilização dos alunos, principalmente do ensino básico”, afirma Flávio Tonidandel, coordenador geral da OBR (2013/2014) e chefe de departamento da Ciência da Computação da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). “Chama a atenção a qualidade dos robôs apresentados nas competições. Estamos entusiasmados com o futuro da robótica no Brasil. Imagine esses alunos quando chegarem à universidade. Vão querer fazer cada vez mais e melhor”, comemora o educador.

Simular o resgate de vítimas diante de vários obstáculos foi o desafio das 80 equipes selecionadas para participar da etapa final da OBR, que aconteceu em outubro, no Centro de Robótica da USP São Carlos. As oito equipes classificadas vão representar o país na RoboCup Junior Mundial, em junho de 2015, na China.

Assim com outras competições realizadas no país, a OBR é uma oportunidade para incentivar e despertar o interesse dos alunos. “A robótica é uma área estratégica para o desenvolvimento e tem crescido como ferramenta de ensino de conteúdos como ciências, física, matemática, geografia, história e português”, afirma Tonidandel, que foi um dos idealizadores da primeira OBR, em 2007, junto com outros professores de universidades brasileiras.

Tudo começou com a vontade de sete professores universitários de robótica, que tiveram a iniciativa de fazer um evento no Brasil tendo como modelo a RoboCup Mundial. “O primeiro evento nós fizemos na raça porque nosso pedido junto aos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia não foi aceito”, contou Tonidandel. No ano seguinte, o evento começou a receber verba do governo. Na versão 2012, aproximadamente 330 equipes competiram nas provas práticas e 30 mil alunos na fase teórica. Em 2013, a teórica pulou para 50 mil e 800 equipes nas competições de robôs na arenas. Em 2015, a OBR nacional acontecerá na Universidade Federal de Uberlândia e o conselho organizador espera que os números superem a edição desse ano.

A OBR é uma das olimpíadas científicas apoiadas pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para a sua realização, a OBR se inscreve no edital especial para a realização de olimpíadas científicas do Ministério da Ciência e Tecnologia e do MEC. Sem fins lucrativos, a OBR foi realizada em 2014 com R$ 200 mil para as cerca de 40 etapas do evento, entre provas teóricas e práticas, com a colaboração de 600 voluntários. “O dinheiro é justo para pagar aluguel dos espaços e toda a infraestrutura para a realização das provas, divulgação do evento, envio de material e distribuição de troféus, medalhas e certificados”, declara o coordenador.

Dia 2 de março abrem as inscrições para a OBR 2015. Na modalidade prática, o prazo vai até 30 de março; na modalidade teórica, até 7 de agosto. Confira todos os detalhes das etapas regionais e nacional no site da OBR.

Para saber tudo sobre a Olimpíada, consulte e baixa a revista oficial Mundo Robótica!


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