Cooperação entre universidades federais como estratégia para fazer avançar a educação em tempos de verbas curtas; uso das tecnologias digitais e da internet para melhorar a educação básica e a formação de professores. Esses são algumas das ideias do novo ministro da Educação, o filósofo Renato Janine Ribeiro, que tomou posse hoje.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada nesta segunda-feira, o professor de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo revela algumas linhas de pensamento sobre questões-chave da educação. Como ele faz questão de frisar, não são ainda propostas – uma vez que acaba de chegar ao ministério e, como disse no dia em que foi anunciada sua indicação, terá muio o que “estudar” sobre as políticas e processos do Ministério da Educação (MEC).

No entanto, a partir de seus pontos de vista – alguns já conhecidos desde os tempos em que foi diretor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de 2004 a 2008 – Janine deixou claro que está aberto a discussões, mas apoia instrumentos de avaliação “que permitem ao aluno, na graduação, e aos pais, no caso da educação básica, um controle sobre o que está sendo oferecido”. Ciente das dificuldades de assumir, sob forte restrição orçamentária, uma pasta que dá a marca ao segundo mandato do governo Dilma Rousseff –  “a pátria educadora” –, o novo ministro se mostra animado: “Não há 100% em educação. Se você tem uma educação excelente, pode melhorar”.

Confira a íntegra da entrevista em http://goo.gl/9MhEHk.